sábado, 16 de julho de 2011

Gonçalobocas-Ciudad Rodrigo no Comboio da ASC/Vulcal!
















Num dia em que no tour 2011 se subia o mítico Plateu de Beille (ganho pelo belga Jelle Vanendert tramando quem na véspera o tinha tramado) 3 elementos conctretizam uma etapa cuja ideia pertenceu a Vasco Pereira, inspirada nas corridas que ultimamente tem feito em terras espanholas, Guarda <-> Ciudad Rodrigo(ir e vir). Uma etapa tipo ida à descoberta, uma vez que ao certo, ninguém sabia o caminho. Alves e Célio aceitam o desafio, sendo que o primeiro, levaria o carro que transportaria os atletas até ao início da tirada que o próprio mudaria para Gonçalobocas, aldeida pertinho da Guarda que fica na N16 e segundo o nosso amigo google maps indicava a existência de Bombeiros, necessários ao banho final e, eventualmente, socorro de algum dos intervenientes, em particular de Alves, que durante a viagem apontava de forma céptica para uma autonomia de 100km ou menos dependendo do ritmo de corrida. Ainda na deslocação, tempo para uma paragem para atestar o Gás (agradecimento à Gasprocar de Nelas pelo preço económico) onde compramos fusíveis de 10 amperes para os piscas do carro. Aqui o obrigado vai para o Célio e à sua tendência para estas coisas da electrónica, pois comprou logo 1 pack de 8, que a viagem acabou por justificar em quase todas as viragens à direita. Chegados a GonçaloBocas, ficamos de imediato a saber que ali bombeiros não há (uma partidinha do google maps), mas tal não foi impeditivo de iniciarmos a tirada. Motivados pelo terreno e vento inicial favorável, arranque a grande velocidade do comboio ASC/Vulcal, com as Loucomotivas Vasco Pereira/Célio Simões em acção, levando o Vagão Alves e certificando-se que o mesmo estava bem seguro no comboio. Lá fomos pela N16 onde apanhamos uma feira em plena estrada, motivo para o Alves pensar, que mais valia ter trazido uns cds e ficar já ali. Quase sem dar por isso passavamos Castelo Bom, a fronteira, e estavamos em Ciudad Rodrigo (com média de 35km/h!!!) a comer e a beber num café local depois de algumas voltas no centro, onde fomos confundidos com fugitivos do Tour e demos conta que o calor por aqui é mesmo muito e que se traduz nas reduzidas saias que surgem de todo o lado e de todas as idades. Depois das baterias recarregadas, iniciámos o regresso nos mesmos moldes, mas agora com a dificuldade do terreno e vento contra. Apesar das dificuldades naturais da etapa terem aumentado para o triplo, nem por isso o ritmo das loucomotivas foi menor uma vez que a média ainda era superior a 33 em Vilar Fomoso. Aqui um descuido no trajecto, levou-nos a fazer o regresso pela N332 e a visitar Almeida, onde apanhamos a N340 seguida da N324, e finalmente retormarmos a N16. Esta involuntária mudança no percurso aumentou a prova em cerca de 25 kms e as subidas da mesma.


Ver mapa maior


Ao km 110 na N340, depois da passagem da ribeira perto da Almeida, Alves da sinal de ficar numa subida que parecia não ter fim. A esforço e com o abrandar das loucomotivas, la recolocou para descolar de vez cerca de 8km do final, onde aqui também já só uma das loucomotivas trabalhava contra o vento. A abençoada placa de GonçaloBocas, foi por todos avistada com natural satisfação, sendo que Alves ainda ali chegou com média de 31.8km/h em 142 km! Um treino que ficará certamente na memória de todos e segundo o mentor da ideia será de repetir anualmente caso os interregnos das corridas o permitam. No carro o regresso foi feito comentando as incidências da tirada, inevitável paragem na Gasprocar e mais uns fusíveis queimados.


































































































Sem comentários:

Enviar um comentário