Num dia em que no tour 2011 se subia o mítico Plateu de Beille (ganho pelo belga Jelle Vanendert tramando quem na véspera o tinha tramado) 3 elementos conctretizam uma etapa cuja ideia pertenceu a Vasco Pereira, inspirada nas corridas que ultimamente tem feito em terras espanholas, Guarda <-> Ciudad Rodrigo(ir e vir). Uma etapa tipo ida à descoberta, uma vez que ao certo, ninguém sabia o caminho. Alves e Célio aceitam o desafio, sendo que o primeiro, levaria o carro que transportaria os atletas até ao início da tirada que o próprio mudaria para Gonçalobocas, aldeida pertinho da Guarda que fica na N16 e segundo o nosso amigo google maps indicava a existência de Bombeiros, necessários ao banho final e, eventualmente, socorro de algum dos intervenientes, em particular de Alves, que durante a viagem apontava de forma céptica para uma autonomia de 100km ou menos dependendo do ritmo de corrida. Ainda na deslocação, tempo para uma paragem para atestar o Gás (agradecimento à Gasprocar de Nelas pelo preço económico) onde compramos fusíveis de 10 amperes para os piscas do carro. Aqui o obrigado vai para o Célio e à sua tendência para estas coisas da electrónica, pois comprou logo 1 pack de 8, que a viagem acabou por justificar em quase todas as viragens à direita. Chegados a GonçaloBocas, ficamos de imediato a saber que ali bombeiros não há (uma partidinha do google maps), mas tal não foi impeditivo de iniciarmos a tirada. Motivados pelo terreno e vento inicial favorável, arranque a grande velocidade do comboio ASC/Vulcal, com as Loucomotivas Vasco Pereira/Célio Simões em acção, levando o Vagão Alves e certificando-se que o mesmo estava bem seguro no comboio. Lá fomos pela N16 onde apanhamos uma feira em plena estrada, motivo para o Alves pensar, que mais valia ter trazido uns cds e ficar já ali. Quase sem dar por isso passavamos Castelo Bom, a fronteira, e estavamos em Ciudad Rodrigo (com média de 35km/h!!!) a comer e a beber num café local depois de algumas voltas no centro, onde fomos confundidos com fugitivos do Tour e demos conta que o calor por aqui é mesmo muito e que se traduz nas reduzidas saias que surgem de todo o lado e de todas as idades. Depois das baterias recarregadas, iniciámos o regresso nos mesmos moldes, mas agora com a dificuldade do terreno e vento contra. Apesar das dificuldades naturais da etapa terem aumentado para o triplo, nem por isso o ritmo das loucomotivas foi menor uma vez que a média ainda era superior a 33 em Vilar Fomoso. Aqui um descuido no trajecto, levou-nos a fazer o regresso pela N332 e a visitar Almeida, onde apanhamos a N340 seguida da N324, e finalmente retormarmos a N16. Esta involuntária mudança no percurso aumentou a prova em cerca de 25 kms e as subidas da mesma.
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Ao km 110 na N340, depois da passagem da ribeira perto da Almeida, Alves da sinal de ficar numa subida que parecia não ter fim. A esforço e com o abrandar das loucomotivas, la recolocou para descolar de vez cerca de 8km do final, onde aqui também já só uma das loucomotivas trabalhava contra o vento. A abençoada placa de GonçaloBocas, foi por todos avistada com natural satisfação, sendo que Alves ainda ali chegou com média de 31.8km/h em 142 km! Um treino que ficará certamente na memória de todos e segundo o mentor da ideia será de repetir anualmente caso os interregnos das corridas o permitam. No carro o regresso foi feito comentando as incidências da tirada, inevitável paragem na Gasprocar e mais uns fusíveis queimados.
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